A abordagem conteudista vem sendo amplamente criticada por educadores, e famílias buscam cada vez mais alternativas para esse tipo de ensino nas escolas. Mas você sabe por que?
Priorizar a transmissão de conteúdos do professor (detentor do conhecimento) para o aluno, e entender que esse processo deve acontecer de maneira igual para todos são características desta abordagem. Ela deriva de ideias que visavam a preparação dos cidadãos para as demandas sociedade desde o século XVIII e, após a revolução francesa, englobou também os ideais de igualdade – o que se reflete no fato de que a educação é um direito garantido a todos pelo Estado e na própria Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que normatiza o que deve ser trabalhado em cada segmento da Educação Básica brasileira. A abordagem conteudista é também frequentemente conhecida como modelo tradicional de ensino e a grande maioria dos adultos de hoje estudou em escolas que a praticavam. É por isso que para muitos de nós a escola ainda representa aquele lugar de aulas expositivas e de pouca abertura para a voz dos alunos (tanto a nível socioemocional quanto a nível de demonstração de suas habilidades, desenvolvimento de interesses, personalidade etc). Ainda que possa ser funcional para certos propósitos e pessoas, a abordagem conteudista é também pouco adaptável para os diferentes tipos de aprendizagem sendo pouco inclusiva. Ela também deixa de desenvolver habilidades importantes dos estudantes, o que poderia acontecer a partir do posicionamento ativo do aluno frente aos seus processos de aprendizagem.
O movimento do mundo globalizado se reflete na sociedade e não deveria ser diferente nas escolas: afinal, são cada vez mais nítidas as transformações pelas quais passamos para nos adaptar a novos cenários. Auxiliar nossos alunos em sua preparação para a convivência e a atuação nesse mundo de maneira crítica e proativa frente nunca foi uma tarefa fácil mas, agora, toma proporções maiores do que nunca.
Em um mundo em que o conteúdo está sempre a poucos cliques de distância, saber lidar com suas funções executivas (para controlar e regular pensamentos, emoções e ações frente a conflitos e/ou distrações) vale muito. Por isso a metodologia da The Joy School, que posiciona o aluno como protagonista da sua aprendizagem desde a Educação Infantil, é tão importante: pois atua como facilitadora na construção das bases dos estudantes, que servirão de fundamento para que eles exerçam sua cidadania pela vida inteira!