Mas meu aluno não fala e não entende inglês. E agora?

A escola bilíngue é um ambiente muito peculiar, não é mesmo? A expectativa de aquisição da segunda língua por parte dos alunos faz refletir nas famílias e na equipe pedagógica, preocupações muito particulares deste universo. Por um lado, famílias buscam compreender questões inéditas e, por outro, educadores se adaptam metodologicamente.

 

A atenção aos alunos recém chegados é uma interseção de inquietações porque, além de tudo que essa situação envolve em um cenário regular, será frequentemente necessário estabelecer as bases para a construção de repertório na segunda língua.

 

E como então prosseguir quando o aluno não compreende e não fala inglês?!

 

Primeiramente, good news! É certamente tranquilizante lembrar que todos somos capazes de aprender uma nova língua – o desenvolvimento de uma nova linguagem é inerente ao ser humano! Tendo isso em mente, que tal redirecionar o questionamento? Quais seriam algumas estratégias possíveis para contribuir positivamente para o desenvolvimento do inglês do nosso aluno?

 

  • Comece pelo acolhimento! Oriente alunos e suas famílias sobre características da escola e possíveis desafios. É comum sentir um desconforto inicial para se comunicar e eles podem contar com toda a comunidade escolar para ajudar nesse processo. Seja acessível!
  • Fomente um espaço seguro para a aprendizagem: professores e alunos veteranos devem ser pacientes e buscar auxiliar o aluno novato – recursos visuais são excelentes para isso! Erros são importantes para a aprendizagem e todos precisam se sentir acolhidos para que possam tentar, errar e acertar.
  • Sondagem em sala de aula: professores devem realizar a sondagem de maneira empática, evitando expor o aluno. As aulas de centers podem ser ótimas para este momento.
  • Incentive o protagonismo para a aprendizagem: para que o aluno assuma o protagonismo, é necessário que se sinta seguro e capaz. Uma boa estratégia pode incluir o incentivo por meio das amizades!
  • Incentive interações na sala de aulas: trabalhos em grupo são excelentes para que alunos veteranos auxiliem novatos com vocabulários, músicas, traduções e conteúdos. Além disso, grande parte do aprendizado da rotina acontecerá por meio do modeling, onde os significados são apreendidos por meio de associações com comportamentos.
  • Parear com um amigo: durante a adaptação, um amigo veterano pode explicar o que está acontecendo na escola, contribuindo para a enturmação do novato. Rotacionar amigos é ideal para evitar dependências.
  • Parceria com as famílias: Enriquecer o dia a dia do aluno com inputs de inglês em atividades recreativas externas ajuda a criar um vínculo positivo com o idioma.

Para finalizar, é fundamental recordar que o processo de aprendizagem não acontece necessariamente de forma linear. Ele mais parece uma montanha russa e é altamente pessoal, dependente de características inerentes tanto ao aprendiz quanto ao seu contexto. Não é verdade que as personalidades dos alunos podem ser dos mais variados tipos? Acolher é também sobre reconhecer essas características e potencialidades, e cabe aos educadores mediarem essa trajetória da melhor maneira possível para o educando.

E você, o que pensa sobre isso? Contribua para a discussão na sessão de comentários, vai ser ótimo te ler também!

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